Entre as muitas contribuições entusiásticas de Monteiro Lobato à leitura e ao saber, destaca-se esta: “Um país se faz com homens e com livros”. Dita a mais de cinquenta anos, podemos indagar: qual é o impacto dessa frase, já que vivemos em uma era em que a informática, a TV, o cinema, estão tão mais em alta do que um simples livro feito de papel?
Simples livro? De simples um livro não tem é nada! Sabemos que por meio da leitura o indivíduo pode conhecer o mundo, pode enriquecer seu vocabulário, entrar em contato com outros pensamentos e opiniões diversas, abrir seus horizontes intelectuais.
Acredito que nada substitui o prazer de folhear as páginas de um livro. Se um indivíduo é ensinado desde cedo a apreciar o prazer da leitura (e tudo isso se inicia logo na primeira infância), momento em que os pais conscientes de seu papel, contam as primeiras histórias para seus filhos antes dos mesmos adentrarem outros mundos de sonhos e fantasias, poderão, um dia, levar para a vida o saudável ato de mergulhar fundo nas águas, às vezes revoltas, da imaginação.
Uma das vantagens do incentivo à leitura de bons livros para as crianças, é que poderemos fazer delas pessoas livres para escolherem a que tipo de leitura vão dedicar-se, em que momento lerão. Diferentemente das crianças que, não tendo esse hábito, ficam expostas todo o tempo às imposições das mídias eletrônicas e televisivas, absorvendo tudo, sem nem se aperceberem de que não estão tendo o cuidado de escolher o que melhor lhe convém.
Precisamos hoje, mais do que nunca, valorizar o livro e aproveitar esta data para refletirmos como podemos retomar o gosto pelos bons livros, como incentivar essa geração a deixar o computador de lado (um pouco), aproveitar melhor o tempo concentrando-se numa boa leitura.
Como escola, creio que o primeiro passo é ter um bom acervo bibliográfico. Incentivar os pais a criarem em casa um espaço onde a criança possa começar a adquirir livros e formar assim sua biblioteca particular. Promover discussões entre pais e educadores sobre a importância da leitura, do livro no processo de formação do leitor e desenvolvimento do “leitor crítico”. Elaborar projetos que levem o aluno a interessar-se pelo ato de ler.
Não devemos esquecer, porém, que o livro mais importante que temos como base para nossa educação é a Bíblia, a Palavra de Deus, Livro este inspirado por Deus e que traz preciosas promessas para a nossa vida aqui na terra e na porvir.
A escritora norte-americana Ellen G. White (1827-1915), na página 90 de seu livro Caminho a Cristo declara: “Nada há de mais apropriado para fortalecer o intelecto do que o estudo das Escrituras. Nenhum outro livro é tão poderoso para elevar os pensamentos, para dar vigor às faculdades, como as amplas e enobrecedoras verdades da Bíblia. Se a Palavra de Deus fosse estudada como deveria ser, os homens teriam uma largueza de espírito, uma nobreza de caráter e firmeza de propósito que raro se vêem nesses tempos” (Os grifos são nossos).
Leia a Bíblia e aproveite as instruções desse precioso livro.
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