O futuro de qualquer país depende da capacidade de gerar crianças cheias de curiosidade, sagacidade e conhecimento.
Nos últimos anos, a sensação é de que a vida está de pernas para o ar, mas o que nos aguarda é mais surpreendente, pois o RG virá com nosso código genético, os remédios serão adaptados aos nossos genes e irão ajudar na prevenção de doenças.
As indústrias que irão dominar o futuro dependerão apenas de algumas poucas mentes brilhantes e não de muito potencial humano.
As escolhas irão exercer um impacto em seu hábitat, em seus rendimentos, na aparência de seus netos e na sua expectativa de vida. Tudo começa quando maçãs, laranjas, CDs, DVDs e chips são misturados.
Coloque sobre sua mesa: laranjas; maçãs; CDs; DVDs; chips. Apesar de hoje parecerem tão diferentes um do outro, eles estão se tornando um.
Seu computador funciona baseado em uma codificação de uns (11111) e zeros (00000); se a ordem deles for alterada pela digitação do teclado, você transforma uma letra em maiúscula, muda uma sentença, envia um e-mail, transfere uma foto, altera uma música. Já os chips, nada mais são que um recipiente de uns (1111111111) e zeros (0000000000). Mas é a leitura, a escrita e a codificação que trazem as mudanças.
A Coreia do Sul é um exemplo para o mundo em educação de qualidade. Quando a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) avaliou o rendimento escolar de 50 países, a Coreia revelou ter o sistema escolar mais equalitário de todos, com poucas diferenças nos resultados dos alunos. A maioria de seus alunos está entre os três primeiros do mundo em Matemática e Ciências.
O grande salto da Coreia foi transformar uma escola analógica em uma escola digital. Tudo foi feito gradativamente e com pouco investimento inicial.
O primeiro projeto foi adotar a calculadora científica modelo Casio Fx-82MS desde o 3º ano do Ensino Fundamental até o 3º ano do Ensino Médio.
Essa ferramenta de baixo-custo é uma tecnologia que possibilita aos alunos crescer em diversas direções, e com isso as aulas de Matemática ganham um novo ritmo de forma inteligente.
[cpb_box] Você pode implantar o Projeto Calculadora Científica em sala de aula da seguinte forma:
- O aluno participa de uma aula convencional, em que aprende os conceitos do tema.
- Uma vez dominados os conceitos matemáticos, inicia o uso da calculadora.
- São preparados exercícios mais aprofundados para o cálculo digital.
- Em muitas situações o aluno realiza o cálculo de maneira analógica e logo depois utiliza a calculadora para a autocorreção.
- O educando poderá participar de provas lúdicas: um supermercado imaginário em que a moeda corrente é composta de números naturais, números fracionários e números decimais.
- Alunos de anos iniciais poderão efetuar exercícios com números muito grandes e números muito pequenos (decimais).
- As calculadoras podem ser armazenadas em uma caixa plástica para facilitar o transporte para cada sala de aula.
- Cada turma deve ter um horário previsto para o uso dessa ferramenta.
- Em uma turma de 40 alunos, por exemplo, o investimento será de R$ 1.000,00 e a repercussão perante os pais será impactante.[/cpb_box]
Considerando que, além da Coreia, hoje o Japão, a Alemanha, os Estados Unidos, a Inglaterra e outros países usam a calculadora científica com sucesso, no Brasil também podemos utilizá-la como ferramenta pedagógica.
Logo após esse importante passo, esses países investiram em outras tecnologias: lousas interativas, netbooks, tablets e livros didáticos digitais.
- O uso de várias tecnologias é ensinado na escola.
- Crianças de 5 anos tiram fotos digitais para montar histórias no netbook.
- Desde o 3º ano do Ensino Fundamental a calculadora é largamente usada.
- Aos 10 anos utilizam filmadora digital para fazer pequenos documentários.
- Aos 15 anos uma das diversões preferidas é resolver equações matemáticas.
- Aos 23 anos todo trabalho de pesquisa vira produto de mercado.
Para os coreanos toda essa tecnologia não basta, é necessária a seguinte doutrina: DEDICAÇÃO, TRABALHO, ESFORÇO e ENTREGA. Hoje algumas escolas da cidade de São Paulo utilizam todas essas tecnologias, mas o embrião foi a tecnologia mais econômica: a calculadora científica. Esse é um bom caminho.
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